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domingo, 1 de julho de 2012

SIMULADO - CLASSES GRAMATICAIS

 Texto para a questão 1:   “Direitos Humanos no Mundo


Os trágicos acontecimentos ocorridos em Ruanda e noutras partes do mundo realçam a necessidade de fortalecer a capacidade que a comunidade internacional tem para adotar medidas preventivas, a fim de evitar as violações dos direitos humanos. O fosso entre as aspirações internacionais ao gozo dos direitos humanos e a realidade das violações generalizadas desses direitos constitui o desafio básico que deverá ser enfrentado pelo programa das Nações Unidas em matéria de direitos humanos. Para eliminar esse fosso, a comunidade mundial deve individualizar e eliminar as causas iniciais das violações. Para tal, as Nações Unidas estão a centrar os seus esforços nas atividades destinadas a conseguir a aplicação eficaz do direito ao desenvolvimento, a definir melhor os direitos econômicos, sociais e culturais e a conseguir que sejam mais respeitados, e, no nível mais fundamental, a melhorar a vida quotidiana de cada ser humano.
O Centro de Direitos Humanos do Secretariado contribui para a execução do programa de
direitos humanos das Nações Unidas, mediante projetos concretos que têm por objeto ajudar a estabelecer e reforçar as instituições democráticas e a infra-estrutura nacional e regional necessária para a proteção dos direitos humanos, no primado do direito. Em 1994, o Centro aumentou consideravelmente as suas atividades em termos de serviços de consultoria e assistência técnica para programas na área dos direitos humanos.”

1. IESB-DF Julgue os itens a seguir segundo critérios sintáticos e semânticos.
( ) Fosso, poderia ser permutado por hiato sem alteração de sentido.
( ) Individualizar, pode ser permutado por particularizar, sem alteração de sentido.
( ) Em “... as Nações Unidas estão a centrar os seus esforços nas atividades destinadas
a conseguir a aplicação...” a expressão em destaque poderia ser permutada por centrando,  sem modificação sintática ou semântica.
( ) Em “... as Nações Unidas estão a centrar os seus esforços nas atividades destinadas
a conseguir a aplicação...”o artigo em destaque poderia ser eliminado, sem alteração sintática ou semântica.
( ) Em “...as instituições democráticas e a infra-estrutura nacional e regional necessária...”
o adjetivo em destaque poderia estar no plural.

2. U.F. Juiz de Fora-MG Considerando-se o fragmento “(...) nessa questão de engenharia
genética, que promete ser a questão do novo milênio”, o artigo definido “a” indica que:
a) a questão da engenharia genética será apenas uma das questões do novo milênio;
b) a questão da engenharia genética apresenta ironias implícitas;
c) a questão da engenharia genética será a principal questão do novo milênio;
d) a questão da engenharia genética é a única questão do novo milênio.

3. Uneb-BA
“O desenvolvimento das telecomunicações entra em nova fase, que alguns técnicos denominam como a da regulação.”
Observe a informação divulgada por um dos editoriais da Folha de São Paulo de 9 de
julho de 2000.
O termo “a”, que aparece destacado, possui o mesmo valor morfológico no fragmento:

a) “os gastos públicos com tecnologias relacionadas à Internet chegam anualmente (...) a
nada menos que US$500 milhões”.
b) “Um dos instrumentos é a criação de fundos, a partir de contribuições das operadoras
de telecomunicações”.
c) “É pouco perto do desafio monumental que se abre com a atual revolução da informação
digitalizada”.
d) “No Brasil, já há uma proposta de legislação prevendo a criação de um fundo dessa natureza.”
e) “A questão mais premente é a de evitar que aumente a exclusão social”.

4. UERJ-“Flexão é o processo de fazer variar um vocábulo, em sua estrutura interna, para
nele expressar dadas categorias gramaticais como gênero e número.”
A partir desse conceito, a palavra sublinhada que admite flexão de gênero é:
a) “Fez-se de triste o que se fez amante” (Vinícius de Moraes).
b) “Paisagens da minha terra,/ Onde o rouxinol não canta.” (Manuel Bandeira).
c) “Sou um homem comum/ de carne e de memória/ de osso e de esquecimento” (Ferreira
Gullar).
d) “Meu amigo, vamos cantar,/ vamos chorar de mansinho/ e ouvir muita vitrola” (Carlos
Drummond de Andrade).

5. U.F. Santa Maria-RS-Modificada Identifique a alternativa que contém uma palavra
formada por derivação sufixal que se classifica, no contexto, como adjetivo.
a) brasileiro, em “o artista brasileiro dos dias atuais”;
b) criadores, em “deixou de ser um peso para os criadores”;
c) brasileiro, em “o brasileiro era um envergonhado”;
d) envergonhado, no trecho anterior;
e) brancos, em “a mistura entre negros, brancos e índios”.

6. U.F. Santa Maria-RS-Modificada Os substantivos derivados de verbos denotam ação
e são chamados deverbais. O único substantivo que não faz parte desse grupo é:
a) busca.
b) conquista.
c) grito.
d) século.
e) combate.

7. FUVEST-SP A frase em que os vocábulos sublinhados pertencem à mesma classe gramatical,
exercem a mesma função sintática e têm significado diferente é:
a) Curta o curta: aproveite o feriado para assistir ao festival de curta-metragem.
b) O novo novo: será que tudo já não foi feito antes?
c) O carro popular a 12.000 reais está longe de ser popular.
d) É trágico verificar que, na televisão brasileira, só o trágico é que faz sucesso.
e) O Brasil será um grande parceiro e não apenas um parceiro grande.

8.UFSE - “...a capacidade recém-adquirida do homem”
O plural da palavra em negrito em cada uma das frases abaixo se faz de modo idêntico ao
de recém-adquirida em:
a) Havia um cofre boca-de-lobo numa das salas da velha casa.
b) Um abaixo-assinado solicitava ao proprietário do terreno que não derrubasse as
árvores.
c) Naquele sítio havia uma antiga árvore-mãe, cujas sementes deram início a este
bosque.
d) O pássaro-preto costuma alimentar-se das sementes encontradas em roças.
e) Uma árvore carregada de folhas e frutos constitui uma obra-prima da natureza.

9. UFF-RJ Na flexão dos diminutivos, o uso coloquial, com freqüência, se diferencia do
uso prescrito pela gramática normativa.
Assinale o par de palavras em que os dois usos ocorrem:
a) colherzinhas – florzinhas.
b) mulherzinhas – coraçõezinhos.
c) florezinhas – mulherezinhas.
d) mulherzinhas – coraçãozinhos.
e) colherezinhas – floreszinhas.
1
0. UFRS-Modificada Considere as seguintes afirmações acerca do uso de artigos.
I. Caso tivéssemos uma condição em vez de condição, em “o primeiro descreve ‘ansiedade
como condição dos privilegiados’ que, livres de ameaças reais, se dão ao luxo de ‘olhar para dentro’ e criar medos irracionais”, não haveria alteração no sentido global da frase.
II. O artigo indefinido uns poderia substituir o definido os, na frase “Peritos dizem algo
mais ou menos assim: os americanos estão nadando em riqueza.”, sem que houvesse alteração no sentido.
III. As duas ocorrências do artigo definido o anteposto às palavras psicoterapeuta e sociólogo, no trecho “Os candidatos à ansiedade são, assim, bem mais numerosos e bem menos ociosos do que pensam o psicoterapeuta e o sociólogo.”, poderiam ser substituídas por um indefinido sem mudar o sentido da frase.
Quais estão corretas?
a) apenas I.
b) apenas II.
c) apenas I e III.
d) apenas II e III.
e) I, II e III.

PROVAS DO ENEM COM GABARITO

ENEM 2012 - Como são as provas

O Enem é composto por quatro provas objetivas com 45 questões cada e uma redação.
Confira os dias da prova:

3 de novembro de 2012 (1º dia):
- Ciências Humanas e suas Tecnologias e;

- Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
Tempo para a prova: 4h30

4 de novembro de 2012 (2º dia):
- Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e;
- Matemática e suas Tecnologias.
Tempo para a prova: 5h30

FIQUE  LIGADO  :

http://www.vestibulandoweb.com.br/enem/prova-enem-amarela-2011-2dia.pdf

http://www.vestibulandoweb.com.br/enem/gabarito-enem-amarela-2011-2dia.pdf

http://www.vestibulandoweb.com.br/enem/prova-enem-amarela-2010-2dia.pdf

http://www.vestibulandoweb.com.br/enem/gabarito-prova-enem-2010-2dia.pdf

sábado, 30 de junho de 2012

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

Dicas de interpretação de textos


01. Ler todo o texto;
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura;
03. Ler o texto pelo menos umas três vezes;
04. Ler com perspicácia, sutileza;
05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente;
09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
10. Marcar a resposta correta apenas quando for entregar a avaliação.

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

 DESPERDÍCIO BRASIL
Sempre que se reúnem para lamuriar, os empresários falam no Custo Brasil, no preço que pagam para fazer negócios num  país com regras obsoletas e vícios incrustados. O atraso brasileiro é quase sempre atribuído a alguma forma de corporativismo anacrônico ou privilégio renitente que quase sempre têm a ver com o trabalho superprotegido, com leis sociais ultrapassadas e com outras bondades inócuas, coisas do populismo irresponsável, que nos impedem de ser modernos e competitivos.
Raramente falam no que o capitalismo subsidiado custa ao Brasil.
O escândalo causado pela revelação do que os grandes bancos deixam de pagar em impostos não devia ser tão grande, é só uma amostra da subtributação, pela fraude ou pelo favor, que há anos sustenta o nosso empresariado chorão, e não apenas na área financeira. A construção simultânea da oitava economia e de uma das sociedades mais miseráveis do mundo foi feita assim, não apenas pela sonegação privada e a exploração de brechas técnicas no sistema tributário - que, afinal, é lamentável, mas mostra engenhosidade e iniciativa empresarial – mas pelo favor público, pela auto sonegação patrocinada por um Estado vassalo do dinheiro, cúmplice histórico da pilhagem do Brasil pela sua própria elite.
O Custo Brasil dos lamentos empresariais existe, como existem empresários responsáveis que pelo menos reconhecem  a pilhagem, mas muito mais lamentável e atrasado é o Desperdício Brasil, o progresso e o produto de uma minoria que nunca são distribuídos,  que não chegam à maioria de forma alguma, que não afetam a miséria à sua volta por nenhum canal, muito menos pela via óbvia da tributação. Dizem que com o que não é pago de imposto justo no Brasil daria para construir outro Brasil. Não é verdade. Daria para construir dois outros Brasis. E ainda sobrava um pouco para ajudar a Argentina, coitada.
                                        (Luís Fernando Veríssimo)
1) Para entender bem um texto, é indispensável que compreendamos perfeitamente as palavras que nele constam. O item  em que o vocábulo destacado apresenta um sinônimo imperfeito é:
a) “Sempre que se reúnem para LAMURIAR,...” - lamentar-se
b) “...um país com regras OBSOLETAS...” - antiquadas
c) “...e vícios INCRUSTADOS.” - arraigados
d) “...alguma forma de corporativismo ANACRÔNICO...” - doentio
e) “...ou privilégio RENITENTE...” – persistente
2) “Sempre que se reúnem para lamuriar, os empresários falam no Custo Brasil, no preço que pagam para fazer negócios num  país com regras  obsoletas e vícios incrustados.”; o comentário INCORRETO feito sobre os conectores desse segmento do texto é:
a) A expressão sempre que tem valor de tempo.
b) O conectivo para tem idéia de finalidade.
c) A preposição em no termo no Custo Brasil tem valor de assunto.
d) A preposição em no termo num país tem valor de lugar.
e) A preposição com tem valor de companhia.
3) O segmento do texto que NÃO apresenta uma crítica explícita ou implícita às elites dominantes brasileiras é:
a) “Sempre que se reúnem para lamuriar, os empresários falam no Custo Brasil...”
b) “Raramente (os empresários) falam no que o capitalismo subsidiado custa ao Brasil.”
c) “O escândalo causado pela revelação do que os grandes bancos deixam de pagar em impostos não devia ser tão grande,...”
d) “...pela fraude ou pelo favor, que há anos sustenta o nosso empresariado chorão,...”
e) “O Custo Brasil dos lamentos empresariais existe,...”
4) “...no preço que pagam para fazer negócios num país com regras obsoletas e vícios incrustados.”; na situação textual em que está, o segmento país com regras obsoletas e vícios incrustados representa:
a) uma opinião do empresariado
b) o ponto de vista do autor do texto
c) uma consideração geral que se tem sobre o país
d) o parecer do capitalismo internacional
e) a visão dos leitores sobre o país em que vivem
5) O principal prejuízo trazido pelo Custo Brasil, segundo o primeiro parágrafo do texto, que retrata a opinião do empresariado, é:
a) o corporativismo anacrônico
b) o privilégio renitente
c) trabalho superprotegido
d) populismo irresponsável
e) falta de modernidade e competitividade
6) O corporativismo anacrônico, o privilégio renitente, o trabalho superprotegido e outros elementos citados no primeiro parágrafo do texto indicam, em sua totalidade:
a) deficiências em nosso sistema socioeconômico
b) a consciência dos reais problemas do país por parte dos empresários
c) o atraso mental dos políticos nacionais 
d) a carência de líderes políticos modernos e atuantes
e) a posição ultrapassada do governo
7) “Raramente falam no que o capitalismo subsidiado custa ao Brasil.”; os empresários brasileiros raramente falam neste tema porque:
a) são mal preparados e desconhecem o assunto.
b) se trata de um assunto que não lhes diz respeito.
c) se refere a algo com que lucram.
d) não querem interferir com problemas políticos.
e) não possuem qualquer consciência social.
8) “...coisas do populismo irresponsável,...” corresponde a:
a) uma retificação do que antes vem expresso
b) uma ironia sobre o que é dito anteriormente
c) uma explicação dos termos anteriores
d) mais um elemento negativo do país
e) uma crítica sobre a política do país
9) O fato de os bancos deixarem de pagar impostos;
a) faz com que o Brasil se torne a oitava economia do mundo.
b) é prova de nossa modernidade.
c) é comprovação de que estamos seguindo os moldes econômicos internacionais.
d) é mais uma prova de injustiça social.
e) garante investimentos em áreas mais carentes.
10)Subtributação só pode significar:
a) sonegação de impostos
b) ausência de fiscalização no pagamento dos impostos
c) taxação injusta, por exagerada
d) impostos reduzidos
e) dispensa de pagamento de impostos
11) “...pela fraude ou pelo favor...”; os responsáveis, respectivamente, pela fraude e pelo favor são:
a) o empresariado e o poder político
b) o Congresso e o Governo
c) os sonegadores e o empresariado
d) os banqueiros e o Congresso
e) as leis e o capitalismo internacional.
12) Ao dizer que nosso empresariado é chorão, o autor repete uma idéia já expressa anteriormente era: 
a) bondades inócuas
b) lamuriar
c) populismo irresponsável
d) atraso
e) trabalho superprotegido
13) Segundo o texto, o Governo brasileiro:
a) prejudica o desenvolvimento da economia.
b) colabora com a elite no roubo do país.
c) não tem consciência dos males que produz.
d) explora as brechas técnicas do sistema tributário.
e) demonstra engenhosidade e iniciativa empresarial.
14) As “brechas técnicas do sistema tributário” permitem:
a) pagamento de menos impostos
b) sonegação fiscal
c) fraude e favor
d) maior justiça social
e) o aparecimento de queixas do empresariado
15) O “Desperdício Brasil” se refere à:
a) ausência de distribuição social das riquezas
b) subtributação patrocinada pelo Estado
c) perda de dinheiro pela diminuição da produção
d) queda de arrecadação por causa do Custo Brasil
e) redução do desenvolvimento na área financeira
16)”...o progresso e o produto de uma minoria que nunca são distribuídos, que não chegam à maioria de forma alguma,...”; representam, respectivamente, a minoria e a maioria:
a) banqueiros / empresariado
b) elite econômica / trabalhadores em geral
c) economistas / povo
d) classes populares / classes abastadas
e) desempregados / industriais
17) “...que não afetam a miséria à sua volta por nenhum canal, muito menos pela via óbvia da tributação”; nesse segmento, o autor do texto diz que os impostos:
a) deveriam ser cobrados de forma mais eficiente.
b) impõem a miséria a todas as classes.
c) causam pobreza nas elites e nas classes populares. 
d) não retornam à população de forma socialmente justa.
e) são o caminho mais rápido para o progresso. 
Gabarito dos exercícios de interpretação de textos
1) Letra d 
Questão de sinonímia.  Anacrônico  quer dizer  fora da moda, fora do uso corrente.
2) Letra e
A preposição com possui inúmeros valores semânticos. Tem valor de companhia em frases do tipo: ele saiu com o irmão. No texto,  não é nítida a relação, mas diríamos que seu valor nocional é de posse (país que tem regras obsoletas e vícios incrustados). O que não se pode aceitar é a idéia de companhia, que não existe no trecho em destaque.
3) Letra e
Na letra a, os empresários são criticados porque sempre lamuriam nas reuniões. Na b, o autor critica os empresários por quase não  falarem no custo do capitalismo subsidiado. Na c, a crítica é aos grandes bancos por deixarem de pagar impostos. Na d, os empresários são criticados por causa da fraude ou do favor que os beneficiam. Não se depreende qualquer tipo de crítica na opção e.
4) Letra a
É necessário voltar ao texto, mesmo que a questão esteja calcada em um trecho. Este, por si só, não dá elementos para que se responda. É preciso saber quem paga. O texto diz, logo em seu primeiro parágrafo: “Sempre que se reúnem para lamuriar, os empresários falam no Custo Brasil, no preço que pagam para fazer negócios...”. O sujeito de pagam é eles, ou seja, os empresários. Assim o trecho destacado nesta questão representa a opinião do empresariado.
5) Letra e
A resposta aparece nítida no trecho “...que nos impedem de ser modernos e competitivos”. Só por curiosidade: o enunciado, por descuido, dá a resposta da questão anterior, quando diz “...que retrata a opinião do empresariado...”.
6) Letra a
A resposta só pode ser a letra  a  porque todos os termos apresentados são colocados pelo empresariado como obstáculos aos seus negócios. Assim, deduz-se que se trata de deficiências que atingem a situação socioeconômica dos empresários, daí seus lamentos expostos em todo o primeiro parágrafo. As opções c,  d  e  e  são facilmente descartadas, porém a opção  b  poderia trazer alguma confusão. Ela não serve como resposta pois fala dos problemas do país, em geral, enquanto na realidade os empresários se lamentam pelos problemas que os atingem, não demonstrando preocupação com todos os  tipos de problemas nacionais.
7) Letra c
O empresariado é, evidentemente, capitalista. Assim, lucrando com algo que traz prejuízos ao país (segundo o autor do texto), eles  quase não falam a respeito, porque seriam naturalmente questionados.
8) Letra b
É necessário ler com muita atenção o trecho. “Coisas do populismo irresponsável” refere-se a três termos citados anteriormente: “trabalho superprotegido”, “leis sociais ultrapassadas” e “outras bondades inócuas”. Isso lembra (e aí temos a necessidade de conhecimento extratexto) o famoso populismo, tão citado em relação a determinados governos. A palavra populismo está usada ironicamente, pois as três coisas deram errado, tanto é que há o reforço da palavra irresponsável.
9) Letra d
A injustiça social ocorre porque, se alguns pagam,  todos teriam de pagar impostos. Claro que para isso eu não preciso recorrer ao texto. Mas é perigoso raciocinar assim, pois o autor poderia estar contrariando, por qualquer motivo, esse axioma. Tente sempre localizar no texto. À vezes uma simples palavra ou expressão responde ao que se quer. Por exemplo, a palavra escândalo, no início do segundo parágrafo. Também nos dá essa idéia a expressão  pela fraude ou pelo favor,  algumas linhas adiante (há alguns favorecidos, outros não, eis a injustiça social).
10) Letra d
Subtributação pode ser entendida como o ato de tributar por baixo, de maneira reduzida. Por isso a resposta é a letra d, que fala de impostos reduzidos. A palavra não se refere ao não pagamento de impostos, o que elimina as alternativas a e e.
11) Letra a
O texto diz, no segundo parágrafo, que a subtributação sustenta o empresariado e ocorre por fraude ou favor. Ora, a fraude é cometida pelo interessado, que no caso é o empresariado. E quem dá favores que levem  a uma subtributação só pode ser o governo, pois só ele tem esse poder.
12) Letra b
Lamuriar é chorar. No primeiro período do texto, a ação de lamuriar ou chorar é atribuída aos empresários.
13) Letra b
Ao favorecer o empresariado com  a  subtributação, o governo está colaborando com o roubo da elite, pois o dinheiro deixa de ser recolhido pelos cofres públicos, de onde sairia para bancar projetos sociais. Dessa forma, a população está sendo roubada.
14) Letra a
A subtributação, que é o pagamento de menos impostos, só existe porque há brechas no sistema tributário, devidamente exploradas para benefício do empresariado. Se não houvesse tais brechas, os empresários pagariam os impostos devidos.
15) Letra a
A resposta se encontra no trecho: “...mais lamentável e atrasado é o Desperdício Brasil, o progresso e o produto de uma minoria que nunca são distribuídos, que não chegam à maioria de forma alguma...” (3º parágrafo).
16) Letra b
A maioria, no texto, são os menos favorecidos; a minoria, aquela classe que possui em excesso. Com isso, a letra  a  é descartada, pois coloca dois grupos favorecidos. Na letra c, a palavra  economistas destoa do que se imagina sobre uma classe poderosa, rica;  economista  é também trabalhador, pode ser rico ou pobre. Nas opções d e e houve inversão: primeiro os menos favorecidos, depois os privilegiados. Assim, a resposta só pode ser a letra b.
17) Letra d
Afetar a miséria à sua volta seria fazer algo para acabar com ela ou, pelo menos, diminuí-la, sendo que o caminho lógico para isso é o da utilização dos impostos, a tributação. Como eles não retornam devidamente à população, como diz a letra d, que é o gabarito, a miséria continua a mesma.

Exercícios de regência verbal e nominal com gabarito

A regência estuda a relação existente entre os termos de uma oração ou entre as orações de um período. A regência verbal estuda a relação de dependência que se estabelece entre os verbos e seus complementos. Na realidade o que estudamos na regência verbal é se o verbo é transitivo direto, transitivo indireto, transitivo direto e indireto ou intransitivo e qual a preposição relacionada com ele.
Já a regência nominal é o nome da relação entre um substantivo, adjetivo ou advérbio transitivo e seu respectivo complemento nominal. Essa relação é intermediada por uma preposição.
Faça os exercícios abaixo. São exercícios de regência nominal e de regência verbal já com gabarito para correção.

1) O projeto.....estão dando andamento é incompatível.....tradições da firma.
a) de que, com as
b) a que, com as
c) que, as
d) à que, às
e) que, com as
2) Quanto a amigos, prefiro João.....Paulo,.....quem sinto......simpatia.
a) a, por, menos
b) do que, por, menos
c) a, para, menos
d) do que, com, menos
e) do que, para, menos
3) Assinale a opção em que todos adjetivos podem ser seguidos pela mesma preposição:
a) ávido, bom, inconseqüente
b) indigno, odioso, perito
c) leal, limpo, oneroso
d) orgulhoso, rico, sedento
e) oposto, pálido, sábio
4) Assinale a opção que apresenta a regência verbal incorreta, de acordo com a norma culta da língua:
a) Os sertanejos aspiram a uma vida mais confortável.
b) Obedeceu rigorosamente ao horário de trabalho do corte de cana.
c) O rapaz presenciou o trabalho dos canavieiros.
d) O fazendeiro agrediu-lhe sem necessidade.
e) Ao assinar o contrato, o usineiro visou, apenas, ao lucro pretendido.
5) Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal.
a) Nunca assisto filmes de terror.
b) Quem assitiu essa aula?
c) Que filme você quer assistir?
d) Quantos assistiram a esta peça?
e) Todas estão corretas.
6) "As mulheres da noite,......o poeta faz alusão a colorir Aracaju,........coração bate de noite, no silêncio". A opção que completa corretamente as lacunas da frase acima é:
a) as quais, de cujo
b) a que, no qual
c) de que, o qual
d) às quais, cujo
e) que, em cujo
7) Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal.
a) Regressando na escola, viu os amigos.
b) Dirija-se no próximo caixa.
c) Chegamos ao colégio atrasados.
d) Eu sempre custo a crer nas coisas.
e) Ela investiu para o rapaz e o agrediu.
8) Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal.
a) Sua atitude implica graves punições.
b) Assistiram o filme tranqüilos.
c) Você aspira um momento de paz.
d) Ela implicou ao colega.
e) Impliquei para você.
9) Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal
a) Vamos assistir um bom filme.
b) Assisto em São Paulo.
c) Esqueci do livro.
d) Esqueci-me o livro.
e) Atenda o telefone!
10) Alternativa correta:
a) Precisei de que fosses comigo.
b) Avisei-lhe da mudança de horário.
c) Incumbiu-me para realizar o negócio.
d) Recusei-me em fazer os exames.
e) Convenceu-se nos erros cometidos.


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ATIVIDADES DE LITERATURA- ROMANTISMO

A Literatura pode ser definida como a arte de criar e recriar textos, de compor ou estudar escritos artísticos; o exercício da eloquência e da poesia; o conjunto de produções literárias de um país ou de uma época; a carreira das letras. (pt.wikipedia.org/wiki/Literatura). Praticar por meio de bons exercícios é fundamental para preparar-se para os vestibulares do fim do ano.
Abaixo você encontrará alguns exercícios de múltipla escolha que tratam da Literatura romântica. O melhor de tudo, no entanto, digo agora: todos os exercícios possuem gabarito.


1) (Cescem) - A visão do mundo, nostálgica nos românticos, explica-se:
a) Pelas ínúmeras guerras havidas na época do Romantismo.
b) Pela inadaptação aos valores absolutistas implantados pela monarquia brasileira.
c) Pelo descontentemanto da nobreza, que deixa o poder, e de parte da burguesia, que ainda não havia assumido ou que tivesse ficado à margem dele.
d) Pela contemplação de um Brasil conservador, baseado no latifúndio, no escravismo e na monarquia.
e) N.d.a
2) (PUC - RS) - De acordo com a posição romântica, é correto afirmar que:
a) A natureza é expressiva no Romantismo e decorativa no Arcadismo.
b) Com a liberdade criadora implantada no Romantismo, as regras fixas do Classicismo caem e "o poema começa onde começa a inspiração e termina onde termina esta".
c) A visão do mundo romântica é centrada no sujeito, no "eu" do escritor, daí a predominância da função emotiva na linguagem do Romantismo.
d) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
e) N.d.a
3) (Brasíl - DF) - "Deus! Oh, Deus! Onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrelas tu t'escondes
Embuçado no céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, senhor Deus?..."
Esta é a primeira estrofe de um poema que é exemplo de:
a) Lirismo subjetivo, marcado pelo desespero do pecador arrependido.
b) Lirismo religioso, exprimindo o anseio da alma humana em procura da divindade.
c) Lirismo romântico de tema político-social, exprimindo o anseio do homem pela liberdade.
d) Epopéia romântica da corrente indianista.
e) Romantismo nacionalista repassado da saudade que atormenta o poeta do exílio.
4) (UFPR) - Não é próprio do Romantismo:
a) Valorizar o indivíduo, o seu mundo interior, os seus sentimentos;
b) Explorar assuntos nacionais como história, tradições, folclore;
c) Idealizar a mulher, tornando-a perfeita em todos os sentidos;
d) Explorar assuntos ligados à antigüidade clássica, imitando-lhe os poetas e prosadores;
e) Valorizar temas fúnebres e soturnos.

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quinta-feira, 28 de junho de 2012

ATIVIDADES - Carta do leitor

LEIA.                                   Carta do leitor  1
1 - O preconceito contra ritmos populares, como o pagode, implícito na opinião de Tom Zé, reflete outros preconceitos: de classe, de cor e de cultura ( Jornal Folha de São Paulo, Ilustrada, 30/3). O povão canta aquilo que entende. Metáfora e versos mirabolantes, os do Chico Buarque, por exemplo, falam de um amor intelectualizado, para doutores entenderem. Os pagodes falam do cotidiano, numa linguagem simples, para pessoas descomplicadas, mas nem por isso menos inteligentes. A arte engajada sabe ser desagradável,  enfadonha e pedante na maioria das vezes. O povão sabe o que dói na pele: a desigualdade social. E as mulheres não precisam de que nenhum intelectual politicamente correto lhes abra os olhos para verem a existência do desprezo a elas. O povão não é idiota. Vai continuar ouvindo Leci Brandão e Belo, porque eles possuem a linguagem do diálogo popular dos amores mal correspondidos e das dores de cotovelo dessa vida. Outros cotovelos doem por isso, não é mesmo? (M.S.A.J., socióloga, Belo Horizonte, Mg In: Folha de São Paulo, 31 de março de 2005)
                                              Carta do leitor  2
2 - Sou deficiente visual e leio a Folha pela internet por meio de um programa de síntese de voz. Gostaria de manifestar minha indignação em relação à coluna de Danuza Leão de 13/2. Fiquei profundamente chateada e decepcionada com o texto. Nele, as pessoas com deficiências são vistas como essencialmente dependentes, necessitadas de cuidados especiais e incapazes de se relacionarem com outras em pé de igualdade. Quanto preconceito não é? Hoje em dia, muito se tem falado sobre a autonomia dessas pessoas e sobre a possibilidade de elas exercerem plenamente a condição de cidadania, já que possuem direitos e deveres semelhantes aos de qualquer indivíduo. Entretanto, o artigo contraria esse princípio, reforçando estigmas e generalizações equivocadas. Em um dado momento, a autora afirma nunca ter se deparado com um casal formado por uma mulher com deficiência e um homem sem deficiência. Certamente ela deve conhecer muito pouco sobre esse universo, já que existem vários casais assim compostos. Mas a questão central não está na existência deles, e sim na concepção subjacente ao texto! É bem possível que, em um relacionamento, a pessoa com deficiência seja mais independente e mais provedora do que aquela dita "normal". Por que não? Mas a discussão da autora não alcança essa possibilidade e fica restrita ao nível dos rótulos baseados no senso comum! (F.F.G.B. Campinas, SP. In: Folha de São Paulo, 16 de fevereiro de 2005.)
      
 Carta do leitor  3
3 - O colunista Luiz Nassif deixou de lado o que sabe, ou deveria saber, para escrever seu artigo sobre a ameaça do racismo negro (Racismo negro, 4/3). Ele esqueceu os dados oficiais que já demonstraram, faz tempo, a imagem de que somos uma democracia racial onde, 70% dos pobres negros, há evidência de racismo, ou será que ele defende que os negros são culpados pela situação em que se encontram? Precisamos, e há muita gente trabalhando seriamente nesta direção, de ações concretas, governamentais ou não. Conversa de botequim, portanto, não ajuda nada. Sugiro que da próxima vez ele trate o assunto mostrando dados econômicos dos negros, o quanto isso custa ao país e ao nosso desenvolvimento. Se um dia a conversa do botequim for outra, quem sabe a convivência entre brancos e negros possa se dar também em outras esferas (universidades, jornais, empresas, governos...), em um país racialmente democrático, que transforma nossas diferenças num grande país ativo,  e não em desigualdades intoleráveis? (R.B. São Paulo, In: Folha de São Paulo, 7 de março de 2005.)
·         Após a leitura silenciosa, procede-se a análise compreensiva e interpretativa dos textos, a partir das questões abaixo.
1.Que tipo de preconceito é abordado em cada carta?
2 - Quem são seus remetentes?
3- E quem são seus destinatários?
4- Quais são as características destes textos? São narrativos, descritivos, ou de opinião?
5- Qual é a função comunicativa destas cartas?
6- Em que espaço do jornal são publicadas?
7-  Os autores das cartas concordam ou discordam da opinião dos textos sobre racismo, publicados no jornal ? Justifique sua resposta.
8 - Que argumento  o  leitor  - autor da  carta 1 – usa  para sustentar sua  opinião

TEMAS QUE JÁ APARECERAM NA REDAÇÃO NO ENEM


Confira os temas que já apareceram na redação do Enem .

Ano Temática da Redação
2011 Viver em rede no século 21: os limites entre o público e o privado
2010 O trabalho na construção da dignidade humana
2009 O indivíduo frente à ética nacional
2008 Como preservar a floresta Amazônica: suspender imediatamente o desmatamento; dar incentivo financeiros a proprietários que deixarem de desmatar; ou aumentar a fiscalização e aplicar multas a quem desmatar
2007 O desafio de se conviver com as diferenças
2006 O poder de transformação da leitura
2005 O trabalho infantil na sociedade brasileira
2004 Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação
2003 A violência na sociedade brasileira: como mudar as regras desse jogo
2002 O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais que o Brasil necessita?
2001 Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito?
2000 Direitos da criança e do adolescente: como enfrentar esse desafio nacional
1999 Cidadania e participação social
1998 Viver e aprender

DICAS PARA REDAÇÃO DO ENEM


Redação no Enem

1) A temática proposta costuma ter um viés social que pode - e deve - ser associada a outras esferas: cultural, política, comportamental, ambiental.

2) Clareza e coerência são fundamentais na construção textual. Lembre-se de que a leitura deve ser "fácil" e fluida, garantindo o bom entendimento do seu texto. Para isso evite a utilização de termos rebuscados e preocupe-se com os conectivos: termos como "portanto", "então", "além disso" e "desse modo", quando bem utilizados garantem a fluidez necessária.

3) A banca do Enem pede que você apresente propostas de intervenção, ou seja, medidas que podem amenizar uma situação-problema. Avalie o papel do governo, da sociedade, do indivíduo e da mídia, por exemplo, na tentativa de reverter panoramas que podem ser melhorados ou amenizados.

4) Na proposta de intervenção é fundamental o respeito aos direitos humanos. Posturas radicais ou extremas não condizem com um cidadão consciente e engajado que já cursou o ensino médio.

5) Faça uso dos conhecimentos adquiridos ao longo da sua formação. Embase seus argumentos com elementos históricos, geográficos, literários, filosóficos, entre outros, demonstrando pleno conhecimento de mundo. Não se esqueça: a interdisciplinaridade é bem vista pela banca, mas sempre acessória. O principal é focar na defesa do seu ponto de vista.

Na hora de escrever

NÃO FAÇA períodos muito longos, prefira sempre frases simples, pois elas dão clareza ao texto
NÃO CRIE estruturas sintáticas incompletas
NÃO USE marcas de oralidade, como gírias, por exemplo
NÃO RECORRA a clichês quando fizer sua proposta
NÃO USE um mesmo argumento repetidas vezes
DEIXE DE LADO expressões como "eu acho"
JAMAIS desrespeite os direitos humanos
FAÇA UM ROTEIRO sobre o tema. Ajuda a ter foco na hora de criar a proposta
PREFIRA um vocabulário simples a palavras rebuscadas
USE sinônimos para não repetir palavras
USE a norma culta. Uma das cinco competências da redação avalia o rigor gramatical
SEJA coerente no texto com a proposta que defenderá

segunda-feira, 25 de junho de 2012

EXERCÍCIOS


RETRATO
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
Tão simples, tão certa, tão fácil:
— Em que espelho ficou perdida
a minha face?
Cecília Meireles: poesia, por Darcy Damasceno. Rio de Janeiro: Agir, 1974. p. 19-20.
O tema do texto é
(A) a consciência súbita sobre o envelhecimento.
(B) a decepção por encontrar-se já fragilizada.
(C) a falta de alternativa face ao envelhecimento.
(D) a recordação de uma época de juventude.
(E) a revolta diante do espelho.

LEIA E RESPONDA :   Texto I -  Carta (Fragmento)

A terra não pertence ao homem; é o homem que pertence à terra. Disso temos
certeza. Todas as coisas estão interligadas, como o sangue que une uma família. Tudo
está relacionado entre si. O que fere a terra fere também os filhos da terra. Não foi o
homem que teceu a trama da vida: ele é meramente um fio da mesma. Tudo que ele fizer
à trama, a si próprio fará. Carta do cacique Seattle ao presidente dos EUA em 1855.
Texto de domínio público distribuído pela ONU.

Texto II - Dicionário de Geografia        (Fragmento)
     Segundo o geógrafo Milton Santos: “o espaço geográfico é a natureza modificada
pelo homem através do seu trabalho”. E “o espaço se define como um conjunto de
formas representativas de relações sociais do passado e do presente e por uma
estrutura representada por relações sociais que estão acontecendo diante dos nossos
olhos e que se manifestam através de processos e funções”.
GIOVANNETTI, G. Dicionário de Geografia. Melhoramentos, 1996.
Os dois textos diferem, essencialmente, quanto :
(A)à abordagem mais objetiva do texto I.
(B) ao público a que se destina cada texto.
(C) ao rigor científico presente no texto II.
(D) ao sentimentalismo presente no texto I.
(E) ao tema geral abordado por cada autor.

CRÔNICA

Crônica : características e tipos.
 A crônica tem como estilo uma narrativa breve, sem aprofundamento da análise, com abordagem reflexiva, subjetiva e comunicativa, que conta ou comenta histórias da vida cotidiana. Histórias que podem ter acontecido com você, com algum colega seu ou até mesmo com alguém da sua família. Mas uma coisa é acontecer e outra é escrever sobre esse fato. Na leitura de algumas crônicas, você pode notar como esse tipo de narração ganha um interesse especial. Seus personagens são definidos apenas quanto ao momento da ação, falando-se muito pouco sobre eles. O desenvolvimento da crônica está intimamente ligado ao espaço aberto, principalmente na imprensa. Pode apresentar-se ora humoristicamente, ora dramaticamente, mas quase sempre com sátiras, porque revela a intimidade de personalidades famosas do mundo, sobre quem o leitor sempre quer saber mais alguma coisa, de preferência íntima, particular, secreta. Atualmente é comum alguns jornais e revistas publicarem textos de cronistas bem conceituados, como Luís Fernando Veríssimo, Carlos Heitor Cony, entre outros. 
 TIPOS DE CRÔNICAS :
 A crônica literária começou a despertar interesse no Brasil na época do Romantismo, quando se referia à vida urbana de nossos maiores centros ou tratava de matéria política. Mas a renovação de seu conceito se fez sentir mais modernamente. Além de ser artigo de jornal, registra os fatos, as novidades ou até seus comentários, pela penetração em problemas psicológicos e pelo abandono dos assuntos da vida mundana de camadas mais elevadas. 
 1- Crônica narrativa -Conta episódios cativantes cuja trama envolve muita ação, poucas personagens e um desfecho imprevisível. Esse tipo de crônica pode apresentar teor anedótico, crítico ou lírico.
 2- Crônica lírica -Apresenta uma linguagem poética e metafórica. Nela predominam emoções, os sentimentos (paixão, nostalgia, saudades), traduzidos numa atitude poética.
 3-Crônica reflexiva -O autor tece reflexões filosóficas, isto é, analisa os mais variados assuntos do cotidiano através de impressões e inferências. 
 4- Crônica metalinguística -É a crônica que fala do próprio ato de escrever, o fazer literário, o ato da criação.
 5-Crônica humorística -São sátiras da vida em sociedade, ampliando seus problemas de forma caricatural para reduzi-los ao humor.

ATA DE REUNIÃO

Modelo para Ata de reuniões Unidade Escolar: : Ata de: Assembléia Geral ( ) Reunião ordinária ( ) Eleição do representante da Comunidade Local ( ) Reunião extraordinária ( ) Reunião do segmento: Estudantes e Professores(as) Às______ horas e ______minutos do dia / / , sob a coordenação de ___________________ ________________________________________realizou -se esta reunião com o objetivo de     ____________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________.
 Durante a reunião registrou-se a relevância dos seguintes acontecimentos:   _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Como resultado da reunião, foi definido que: ______________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Sem nada mais a declarar, lavro e assino esta Ata, _______________________________ ___ ___________________________________ (ass. Do relator), juntamente com os demais  participantes: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________